No 3° ano do Ensino Médio e ainda dividido entre os cursos de Medicina e de Engenharia de Controle e Automação, o estudante Guilherme Emery reconhece a importância de manter atividades físicas e boa alimentação na sua rotina. Diariamente, além da musculação, costuma praticar corrida e ciclismo. “Acredito que o hábito do exercício físico me dá mais disposição quando preciso estudar. E tem a questão da prova do Enem, que é longa e bastante cansativa, então a prática do exercício e a boa alimentação fazem uma diferença muito grande“, diz Guilherme, que é aluno do Colégio GGE.
Segundo Guilherme, mesmo fora da grade dos alunos concluintes, a atividade física é mantida pelo Serviço de Orientação Educacional e Psicológica (SOEP) do GGE. “Eles têm projetos nesse sentido, dão conselhos do quanto é importante manter-se ativo. No caso da alimentação, ensinam as melhores opções para antes e durante a prova”, exemplifica o estudante.
Esporte potencializa tudo
Othoni Marques, professor de Educação Física do GGE, diz que é preciso estar preparado física e psicologicamente para provas tão desgastantes quanto as do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “As atividades físicas são altamente recomendadas. Pesquisas apontam que o exercício físico regular potencializa o desenvolvimento emocional e cognitivo do aluno, trazendo inúmeros benefícios relacionados à memorização, à redução dos níveis de estresse e à disposição para enfrentar horas sentado diante da maratona que é o Enem”, explica.
Para Othoni, quando a escola estimula a atividade física regular, contribui para que haja qualidade de vida para os alunos. “Com nossos alunos, temos resultados acima da média. Nosso projeto visa o bem estar dos estudantes e seu desenvolvimento como seres humanos. Eles são estimulados a buscar no exercício uma ferramenta importante que vai ajudar a vencer mais facilmente a barreira do desgaste”, ensina.
Comer bem, saber melhor
A nutricionista do Colégio GGE, Nancy Pernambuco, é mais uma defensora dos bons hábitos e ensina aos alunos, em várias faixas etárias, o quanto têm a ganhar ao se alimentar bem. E quando se fala na maratona do Enem, Nancy tem dicas para antes e durante a prova.
Segundo a especialista, uma dieta equilibrada inclui fontes de carboidratos com baixo índice glicêmico e ingestão de bastante água. Na rotina de estudos, ela orienta os alunos a consumirem banana, chocolate amargo e castanhas, que ajudam a reduzir a ansiedade, além das ‘berries’ (morango, mirtilo, açaí), café, cúrcuma, folhas verdes, chia, semente de abóbora, brotos e abacate. Estes alimentos são antioxidantes e antiinflamatórios, auxiliam na memória, na concentração e estimulam a neurogênese (formação de neurônios). “Neste grupo, os alimentos fontes de vitamina K, selênio e zinco auxiliam a memória. Aqueles que são fontes de ômega 3 são importantes para o cérebro. E a vitamina E melhora a capacidade cognitiva”, detalha.
Para levar para a prova, Nancy sugere frutas frescas com casca (sem casca, ficam muito perecíveis), mix de castanhas (lembre-se: sempre em embalagem transparente) e barrinhas de proteínas. Já na lista de “não recomendados” de Nancy estão chocolates ricos em açúcar (“opte pelas versões com mais cacau”), refrigerantes, salgadinhos e biscoitos.
Fonte: NE10
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