No próximo domingo, 17 de janeiro, começa o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os quase 5,8 milhões de inscritos em todo o País. Neste primeiro dia, os candidatos farão provas de Redação, de Linguagens, códigos e suas tecnologias e de Ciências Humanas e suas tecnologias. E na reta final, o Blog do Enem traz dicas dos professores Sérgio Salles e Filipe Domingues, ambos do Colégio GGE, para ajudar você a fazer uma excelente prova.
Estatisticamente, entre as 45 questões de Ciências Humanas, as relacionadas a História geralmente predominam. No entanto, o professor Salles lembra que a interdisciplinaridade é uma das características da prova do Enem: a mesma questão pode, por exemplo, envolver história, geografia e sociologia. “Ou seja, o aluno tem que ter uma base de todas, ou não consegue responder”.
História do Brasil
Segundo Sérgio Salles, o Enem tende a explorar mais questões de História do Brasil, principalmente acontecimentos mais recentes, do século 20. Entre os assuntos mais recorrentes, ele destaca:
Salles lembra que dois temas muito recorrentes – Era Vargas e Ditadura Militar – não caíram na prova do ano passado. “Aliás, em vestibulares em geral sempre são muito recorrentes, mas não foram cobrados na prova do Enem de 2019. No entanto, estatisticamente, estão sempre presentes. Sabemos que o governo federal não vê com bons olhos questões que abordem essa temática e veem nela um fundo ideológico”, pondera o professor. “Acredito que, caso a prova venha a cobrar, aborde um lado ‘positivo’. Nesse aspecto, o que houve, se é que é positivo, é que o Brasil viveu um crescimento econômico significativo”, explica.
História Geral
Já para as questões que abordam História Geral, o professor Filipe Domingues, do Colégio GGE, elenca, entre os temas mais recorrentes, questões ligadas à cidadania grega e à cultura greco-romana. Além disso, o cristianismo na Idade Média, a formação do Estado moderno e as revoluções burguesas. “Podemos citar ainda a corrida imperialista, as 1° e 2° Guerras Mundiais, o Nazifascismo e a Guerra Fria, com ênfase no século 20”, detalha.
Segundo Domingues, nas questões de História Geral, o erro mais recorrente no Enem é o anacronismo. “É não respeitar o contexto histórico em questão. A prova de História não é mais decorativa, requer hermenêutica e valoriza a interpretação”. Para esta reta final, o professor recomenda a resolução de questões e solução das últimas dúvidas. “É preciso manter a tranquilidade e saber que vai fazer uma boa prova, que vai contemplar, tanto no SSA [Sistema Seriado de Avaliação, da Universidade de Pernambuco] quanto no Enem, os assuntos que foram vivenciados em nossas aulas no GGE”.
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